22/10/2010

UNHA ENCRAVADA EM BEBÊS - SAIBA COMO PREVENIR.

O choro freqüente do bebê, muitas vezes, pode não estar associado a cólicas ou dor de ouvido, mas a uma unha que inflamou.
Cortes irregulares da unha e herança genética são as principais causas da unha encravada em bebês.

Relacionamos aqui algumas dicas que auxiliam na prevenção da unha encravada:

*O corte das unhas deve ser feito com o auxílio de uma tesourinha ou cortador infantil;
*Lavar bem as mãos com água e sabão antes de iniciar o corte das unhas;
*Segure o pezinho com firmeza e concentre-se em um dedinho por vez;
*O corte deve ser reto, retirando somente o excesso “lembre-se o pé de um Bebê esta em formação não podemos interferir na evolução da sua unha”.
*Não mexa nos cantinhos dos dedinhos, isso pode trazer sérias e dolorosas complicações.
*Procure cortar as unhas enquanto o bebê estiver dormindo, pois estará mais relaxado, o que facilitará o corte.
* Hidrate os cantinhos das unhas para evitar peles secas, e para unha seguir seu caminho sem barreiras.
*Evite o uso de meias e sapatos apertados e roupas justas nos pezinhos.

Se o problema acontecer a melhor solução é recorrer a um especialista em Podologia infantil para orientação e procedimento correto.

19/10/2010

BICHO DO PÉ (Tunga Penetrans)

O bicho do pé, uma das infecções cutâneas mais freqüentes no verão, é uma pulga feminina de nome científico Tunga Penetrans, que se aloja na pele para se alimentar do sangue e pôr ovos. É uma infecção caracterizada por inchaços dolorosos localizados principalmente ao redor de onde o inseto penetrou, normalmente sob as unhas dos pés nas partes mais mole ou entre os dedos dos pés. No entanto, pode-se pegar o bicho-do-pé em qualquer local do corpo. As larvas são de vida livre, sendo encontradas em habitações de chão de terra, em solos arenosos e praias, mas sempre em locais sombreados. A pulga adulta possui coloração marrom avermelhada e mede aproximadamente 1 mm de comprimento, porém, uma fêmea grávida pode chegar a medir o tamanho de uma ervilha. É a fêmea adulta e fertilizada quem possui a capacidade de perfurar a pele do homem, porco e outros mamíferos, com suas partes bucais. Ela aloja-se dentro do corpo do hospedeiro até que o último segmento abdominal esteja paralelo com a superfície da pele. Alimenta-se de seu sangue e expele os ovos maduros pelo ovipositor, ficando estes na ponta de seu abdômen. Uma fêmea pode produzir de 150 a 200 ovos durante um período de 7 a 10 dias.

O sintoma começa com uma leve coceira local, podendo evoluir para úlceras dolorosas, que culminam com freqüência em infecções secundárias.
Procure um Podólogo para a remoção do bicho-do-pé. O procedimento podológico para o tratamento do bicho-do-pé é diagnosticar, em seguida faz-se assepsia em todo o pé com álcool 70% (assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir os riscos de complicações decorrentes, bem como facilitar o processo de cicatrização) e removê-lo com um instrumental adequado e devidamente esterilizado. É importante que seus ovos sejam totalmente removidos de dentro da pele, procurando não ferir a pele sadia que o circunda, terminando com curativos à base de anti-sépticos e bactericidas. Recomenda-se também que se vacine contra o tétano.

05/10/2010

BOLHAS NOS PÉS

As bolhas são o acúmulo de fluído entre as camadas interna e externa da pele. Surgem com o excesso de atrito ou ainda por queimaduras ocasionadas pelo frio, calor ou muito sol, doenças na pele, alergias e irritações na pele provocadas por agentes químicos. A região afetada pode se encher de um líquido incolor ou se tornar vermelhada caso haja rompimento de algum vaso. Quem tem a pele mais fina, como no caso dos idosos, pode ter bolhas com mais freqüência, já que facilmente se perde a camada de gordura da pele.
Uma boa forma de prevenção é evitar o uso de sapatos novos por um período muito longo e amaciá-los com o uso gradual. Observar também o uso de calçados muito apertados ou muito largos, é preciso verificar o perfeito ajuste nos pés.
As meias anti-bolhas devem ser de preferência de algodão e sem costura ou com o mínimo possível.
Além disso, não se pode descuidar da higiene dos pés e nem tomar banho (principalmente os com água quente) antes de uma caminhada, já que a pele amolece e fica mais propensa às lesões.
Furá-las nem pensar, pois ocorre o risco de infecção. Elas tendem a secar em uma ou duas semanas e o recomendado é rompê-las somente em caso de muita dor, com material esterilizado, drenando-a em seguida, sem arrancar o “teto” da bolha, pois ele serve como proteção à pele. Após esse procedimento, mantenha um curativo com vaselina e micropore até que seque. Exposição ao sol somente após a cicatrização completa da bolha, a fim de evitar manchas nos pés.
É importante certificar-se de que as bolhas nos pés não estejam relacionadas a outras doenças dermatológicas como herpes, desidrose e micose nos pés.

 Os pacientes diabéticos devem examinar seus pés diariamente e evitar qualquer tipo de lesão por terem deficiência na cicatrização.
Ao surgimento de bolhas ou qualquer outro tipo de lesão, o ideal é comunicar seu Podólogo, médico ou a equipe de saúde de diabetes.